CBA e UFV desenvolvem pesquisa pioneira sobre recuperação de áreas mineradas em Poços de Caldas

CBA e UFV desenvolvem pesquisa pioneira sobre recuperação de áreas mineradas em Poços de Caldas

Parceria gera conhecimento científico para a Mineração Sustentável no Sul de Minas

Por Conexão Mineral 02/07/2025 - 19:28 hs
Foto: CBA
CBA e UFV desenvolvem pesquisa pioneira sobre recuperação de áreas mineradas em Poços de Caldas
Pesquisa iniciada analisa indicadores ecológicos da recuperação ambiental na área minerada

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), conduz um estudo inédito para avaliar a eficácia da restauração florestal na área de Quirinos, em Poços de Caldas, Sul de Minas. A pesquisa, iniciada em janeiro deste ano, analisa indicadores ecológicos que comprovam a recuperação ambiental da área minerada.

A equipe de pesquisadores investiga parâmetros como a regeneração natural, por meio da identificação de espécies nativas que crescem espontaneamente, e o banco de sementes do solo, com análise do potencial de recuperação do ecossistema. Além disso, o estudo avalia o desempenho das araucárias (espécie típica da região), com a medição do estoque de carbono nas árvores adultas da espécie ameaçada, bem como a qualidade do solo, por meio de análises químicas e físicas de fertilidade.

"Essa pesquisa é um marco para demonstrar como a Mineração Sustentável e a conservação ambiental podem andar juntas. Os resultados nos ajudarão a refinar ainda mais nossas técnicas de restauração florestal, especialmente no que diz respeito à araucária, espécie símbolo da nossa região", afirma Alexis Dias de Souza, gerente da Unidade de Mineração da CBA em Poços de Caldas. "Esse é o legado que queremos deixar: evidências concretas de que é possível conciliar desenvolvimento econômico com proteção ambiental", complementa Alexis.

As próximas etapas da pesquisa acontecem ao longo de 2025, com os primeiros resultados sobre regeneração natural sendo divulgados no terceiro trimestre. "Nossa expectativa é ter dados completos sobre o banco de sementes, com a publicação de artigos científicos e a apresentação do estudo em eventos no final do ano", finaliza Alexis.