Albras mostra como se adaptou às transformações ao longo de 40 anos de operação

Empregados abordam como a maior produtora de alumínio primário do Brasil tem investido em inovação, sustentabilidade e diversidade

Por Conexão Mineral 05/09/2025 - 10:12 hs
Foto: Hydro
Albras mostra como se adaptou às transformações ao longo de 40 anos de operação
Albras é a maior produtora de alumínio primário do Brasil

Ao longo dos seus 40 anos de operação, a Albras passou por grandes transformações. A maior produtora de alumínio primário do Brasil celebra seu legado e as experiências de colaboradores de longa data e de novos talentos mostram como a empresa se adaptou às demandas do futuro, desde a Indústria 4.0 até a criação de um ambiente de trabalho mais inclusivo e seguro e mudanças na sua matriz energética.

"É por conta da expertise desses profissionais que temos muito orgulho de celebrar 40 anos, uma marca que exige uma constante evolução e transformação para assegurar tanto a produtividade como o bem-estar de nossos empregados”, afirma Luiz Roberto Silva Junior, CEO da Albras.

O atual Gerente da Subestação, setor responsável pelo fornecimento de energia elétrica para toda a planta, Afonso Bittencourt simboliza a evolução tecnológica da Albras. Ele ingressou na empresa nos anos 2000, por meio de um programa de bolsa em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), para trabalhar no projeto de automação completa das operações da própria subestação.

“Cheguei aqui para um projeto de P&D e tive a oportunidade de construir toda a minha carreira, de engenheiro júnior a gerente. A empresa investiu na minha especialização e me permitiu participar de projetos cruciais, que resultaram no aumento da capacidade de produção e a implementação de tecnologias inéditas no Brasil”, afirma. 

Mais recentemente, Afonso liderou a implementação pioneira de retificadores na indústria do alumínio, e destaca o projeto como um marco na modernização tecnológica da Albras. “São equipamentos essenciais para nossa eficiência energética e para manter os nossos níveis de produção, pois convertem a corrente elétrica alternada que vem das usinas, com oscilações de energias, em uma corrente contínua”, detalha. 

“A Albras é uma empresa que entende a necessidade de se modernizar constantemente, seja na renovação de ativos ou na adaptação às demandas da Indústria 4.0, como robótica, automação e inteligência artificial, e isso nos motiva a continuar crescendo junto com ela”, acrescenta. 

A modernização passa também por uma melhoria contínua em projetos que buscam reduzir o impacto ambiental das suas operações. Para Kensuke Hayashi, engenheiro agrônomo com especialização em Engenharia Florestal, e vice-presidente da Albras, a conquista do certificado Zero Waste to Landfill, por três anos consecutivos, reconhece esses esforços.

“Um dos maiores desafios da indústria do alumínio é o manejo do resíduo gerado na demolição das cubas eletrolíticas. Por meio de uma parceria com cimenteiras, a Albras conseguiu eliminar o estoque desses resíduos na planta. Esse trabalho tem sido reconhecido internacionalmente por meio do selo Zero Waste to Landfill, que assegura que a Albras não envia resíduos para aterros sanitários”, afirma Hayashi.

Neste sentido, Hayashi também destaca o caráter inovador da matriz energética da empresa. Ele destaca o fato de sempre terem sido utilizadas fontes renováveis, uma vez que sua construção foi viabilizada junto com a Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA), que fornecia toda energia toda energia elétrica necessária para a empresa operar. 

“Historicamente, a Albras tem um nível de emissões de carbono significativamente menor que outras produtoras no mundo, que utilizam majoritariamente energia de usinas termoelétricas, obtida pela queima de combustíveis”, detalha. “Hoje, pretendemos diminuir ainda mais nosso impacto ao introduzir novas fontes de energia, como a energia solar, que já utilizamos por meio de uma parceria com a Atlas Renewable Energy na Planta Solar Boa Sorte, em Paracatu (MG)”, complementa.

Complexo Boa Sorte tem capacidade instalada de 438 MW  

Por essas iniciativas e outras estratégias da Hydro ao longo de sua cadeia do alumínio, o produto que sai da Albras emite cerca de cinco vezes menos CO2 que o valor de referência do International Aluminium Institute, de aproximadas 15 toneladas de CO2 por tonelada de alumínio.

Diversidade e inclusão

Albras também investe de maneira substancial na busca por equidade de gênero, principalmente em cargos de liderança e operacionais. Gizelda Barros, que começou como estagiária em 2015, hoje é a primeira mulher a ocupar o cargo de supervisora da manutenção na sua área, e conta como a empresa tem se modernizado. 

“Quando comecei, havia pouquíssimas mulheres no meu setor. Hoje vejo o resultado de políticas de iniciativas de equidade de gênero na prática, com muitas mais mulheres no meu entorno. Com o passar do tempo, o ambiente tem se tornado cada vez mais acolhedor para nós. Hoje, participo ativamente da Rede de Mulheres, um comitê que tem total apoio da liderança para fomentar um ambiente mais inclusivo e apoiar o nosso desenvolvimento profissional e pessoal. Ver a empresa evoluir e criar oportunidades para todas é uma grande conquista”, afirma.

Marley Nunes, que ingressou como bombeira terceirizada em 2019, sendo uma das primeiras mulheres da brigada, hoje é técnica de segurança efetiva e estuda engenharia de produção, buscando fazer pós-graduação em Segurança e Meio Ambiente. “A Albras me deu a oportunidade de crescer profissionalmente, e hoje eu busco inspirar outras mulheres a fazerem o mesmo. A empresa me deu a oportunidade de crescer profissionalmente, e hoje eu busco inspirar outras mulheres a fazerem o mesmo”.


Marley Nunes é uma das primeiras mulheres a atuar como bombeira na brigada da Albras

Para Luiz Roberto Silva Junior, CEO da Albras, celebrar 40 anos é olhar para o futuro com a certeza de que as pessoas são seu maior ativo. “Nossa história foi construída por milhares de profissionais dedicados. Suas jornadas refletem o que a Albras se tornou: uma empresa que une tradição e inovação, tecnologia e humanidade”.