Fiemg celebra aprovação da Lei Geral de Licenciamento Ambiental pelo Congresso Nacional

Por Conexão Mineral 18/07/2025 - 18:31 hs
Foto: Fiemg
Fiemg celebra aprovação da Lei Geral de Licenciamento Ambiental pelo Congresso Nacional
Flávio Roscoe, presidente da Fiemg

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) comemora a aprovação da Lei Geral de Licenciamento Ambiental, aprovada na madrugada de  quarta-feira pelo Congresso Nacional. Na opinião da instituição, após quase duas décadas de debates, o Brasil avança em direção a um modelo mais eficiente, seguro e ágil de licenciamento ambiental, fundamental para destravar obras e impulsionar o desenvolvimento sustentável do país.

A federação acredita que a nova legislação representa um marco histórico, ao estabelecer regras claras e simplificadas para os processos de licenciamento, garantindo segurança jurídica para empreendedores e gestores públicos, sem abrir mão da proteção ambiental. Atualmente, mais de 5.600 obras públicas estão paralisadas ou aguardando licenciamento em função da complexidade e insegurança dos processos. Com a nova lei, essas obras — muitas delas voltadas à saúde, saneamento e infraestrutura básica — poderão sair do papel, beneficiando diretamente a população brasileira.

"A aprovação da Lei Geral de Licenciamento Ambiental é uma excelente notícia para o Brasil. Ganhamos em celeridade, em segurança jurídica e, sobretudo, em desenvolvimento. A legislação não precariza o meio ambiente — ao contrário, ela garante critérios técnicos e objetivos, dando mais eficiência ao processo e reduzindo entraves burocráticos", avalia o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe. 

A entidade também destaca que o texto aprovado contempla a inclusão da atividade de mineração no escopo da legislação, além de diferenciar os níveis de exigência conforme o impacto ambiental das atividades, com regras mais simples para empreendimentos de baixo risco. Ainda segundo a Fiemg, a medida também fortalece o papel do país como referência ambiental mundial, com mais de 67% de seu território preservado e uma matriz energética majoritariamente limpa.

“Ao simplificar sem precarizar, o Brasil dá um passo importante rumo à sustentabilidade com desenvolvimento. Essa nova legislação vai permitir que obras essenciais avancem, investimentos se concretizem e que o país continue crescendo com responsabilidade ambiental”, ressalta Roscoe.