Vale e Global Infrastructure Partners formam joint venture na Aliança Geração de Energia

Por Conexão Mineral 01/04/2025 - 21:32 hs
Foto: Vale
Vale e Global Infrastructure Partners formam joint venture na Aliança Geração de Energia
Parque solar Sol do Cerrado

A Vale celebrou um acordo com a Global Infrastructure Partners (GIP) para estabelecer uma joint venture na Aliança Geração de Energia S.A., uma empresa privada que atua no mercado brasileiro de energia. Uma vez concluída a transação, a Vale receberá aproximadamente US$ 1 bilhão1 em dinheiro e deterá uma participação de 30% na joint venture, enquanto a GIP terá os 70% restantes. 

A transação garante volume estratégico de geração de energia para manter a matriz elétrica da Vale, que é 100% baseada em fontes renováveis no Brasil. Com a transação, a Vale garante custos de energia competitivos, com preços definidos em dólares americanos sem ajuste de inflação. 

Na conclusão da transação, a Aliança Energia passará a consolidar os ativos de energia do parque solar Sol do Cerrado e a integralidade do Consórcio Candonga (Usina Hidrelétrica Risoleta Neves), ambos em Minas Gerais, além de outras seis usinas hidrelétricas no mesmo estado e três parques eólicos nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. Juntos, esses ativos alcançam 2.189 MW em capacidade instalada e 1.003 MW médios de garantia física. 

“Estamos entusiasmados em formar esta parceria estratégica com a GIP, permitindo-nos acelerar o plano de descarbonização da Vale de uma forma mais eficiente em termos de capital. Esta plataforma recém-formada nos fornecerá soluções renováveis competitivas à medida que entregamos um futuro com uma pegada de carbono menor”, disse Gustavo Pimenta, CEO da Vale. 

O GIP é um dos maiores gestores globais de fundos de infraestrutura, com um portfólio de ativos de cerca de US$ 170 bilhões, incluindo diversas joint-ventures. No Brasil, por meio da propriedade do grupo latino-americano Atlas Renewable Energy, o GIP controla uma plataforma de geração com aproximadamente 983 MW de capacidade instalada na Bahia, Ceará e Minas Gerais. Desde 2024, o GIP é controlado pela Blackrock, um dos maiores investidores institucionais do mundo.