Promover o desenvolvimento econômico sem comprometer o futuro do planeta e das pessoas é um desafio mundial, cada vez mais discutido por empresas e profissionais nos vários setores da economia. No mercado de mineração, significa não apenas ideias e propostas, mas uma série de compromissos e obrigações legais, essenciais para obtenção da licença ambiental, sem a qual nenhuma atividade de extração ou beneficiamento de minério pode ser realizada. 

Foi para discutir os desafios desse processo que a Flávia Möller, diretora jurídica da Buritirama Mineração, produtora de manganês, participou, no último dia 18, da II Conferência de Mineração e Sustentabilidade do Estado do Pará. O evento, promovido pela Comissão de Assuntos Minerários da OAB-Pará, tem como objetivo alavancar o debate sobre a importância de temas ligados à sustentabilidade, ESG (meio ambiente, social e governança, na tradução) e o cumprimento das ODS (os objetivos de desenvolvimento sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas – ONU). 

Para a diretora, o atendimento às normas e à legislação ambiental é o cumprimento de um dever, mas também uma necessidade para garantir o crescimento e o desenvolvimento sustentável da operação, seja na esfera ambiental ou econômica. “Precisamos falar de meio ambiente hoje para garantir o futuro da indústria mineral. Nosso compromisso com o desenvolvimento local e o crescimento empresarial passa também por ações de preservação e minimização de impactos ambientais. Uma responsabilidade ainda maior quando estamos em um bioma tão importante para todo o mundo, como a Amazônia”, diz. 

Segundo ela, além do cumprimento da legislação, atendendo a todos os requisitos para obtenção e manutenção de sua licença ambiental, a Buritirama Mineração desenvolve uma série de outras ações ligadas ao tema. Um exemplo é o projeto ArBorize, que promove iniciativas de reflorestamento com o cultivo e plantio de mudas de espécies nativas do Pará.