Borborema, projeto da Aura Minerals no Rio Grande do Norte, deve começar ramp up no início de 2025

Mineradora tem resultados positivos no quarto trimestre e encerra o ano de 2023 em alta

Por Conexão Mineral 23/02/2024 - 16:59 hs
Foto: Aura Minerals
Borborema, projeto da Aura Minerals no Rio Grande do Norte, deve começar ramp up no início de 2025
Aura Minerals teve receita líquida de US$ 416,9 milhões foi 6% maior que o ano anterior

A Aura Minerals apresentou ao mercado os resultados do 4º trimestre de 2023 e o consolidado do ano. Em período desafiador, a companhia alcançou resultados positivos, como a receita líquida de US$ 416,9 milhões, 6% maior que o ano anterior, concluindo assim mais uma etapa da estratégia de crescimento sustentável para a Aura Minerals atingir as 450 mil GEO, até 2025.

Como já esperado pela companhia, os números do 4º trimestre foram os mais expressivos do ano, atingindo a produção total de 235.856 GEO em 2023. A unidade Aranzazu no México, teve mais um trimestre de performance consistente, aumentando a produção em 2% na comparação com 2022, a preços constantes.

A unidade de Apoena, localizada no Mato Grosso, teve um ano com obstáculos extras, como questões climáticas, mesmo assim no último período do ano, a operação produziu 15.217 GEO, 36% acima do produzido no 3T23. Na operação Minosa, em Honduras, em 2023, a produção totalizou 65.927 GEO, um aumento de 7% em comparação a 2022, decorrente do aumento significativo na quantidade de minério empilhada, que atingiu um novo recorde em 2023, chegando a 744.736 toneladas, 6% superior ao recorde anterior de 2017.

Pela primeira vez participando de um trimestre completo, a Aura Almas, unidade no Tocantins, aumentou a produção de um trimestre para o outro em 17%, os resultados em Almas têm superado os benchmarks de mercado desde o início da fase de construção do projeto no final de 2021.

Para 2024, a companhia espera manter o crescimento das operações e o avanço do segundo projeto greenfield da empresa, o projeto Borborema, localizado no Rio Grande do Norte, que deve começar a fase de ramp up no início de 2025. 

“O ano de 2023, mostra nosso compromisso em crescer dentro dos mais altos padrões de ESG. Alcançamos marcos importantes e, em especial, o de zero incidentes com afastamento em todas as operações. Apesar dos desafios de curto prazo nas operações, geramos US$88 milhões em Fluxo de Caixa Livre Recorrente, o que nos permitiu financiar nosso crescimento assim como manter a Aura entre os maiores pagadores de dividendos do setor (yield de 6% em 2023) pelo terceiro ano consecutivo. Para 2024, estamos confiantes de que teremos ainda mais conquistas, com aumento na produção de nossas operações, desenvolvimento de projetos greenfield, como Borborema, e crescimento em Recursos e Reservas”, explica Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura Minerals.