Plano de expansão da Buritirama inclui aproveitamento de minério de baixo teor e novas reservas

Com produção anual de 2,5 milhões de toneladas de manganês, a empresa pretende aumentar em até 300 mil toneladas/ano a produção da mina paraense

Por Conexão Mineral 21/03/2023 - 22:23 hs
Foto: Mineração Buritirama
Plano de expansão da Buritirama inclui aproveitamento de minério de baixo teor e novas reservas
Planta de sinterização reaproveita rejeitos e minérios de baixo teor

Produtora de manganês com operação no município de Marabá, no sudeste do Pará, e detentora da principal reserva brasileira do minério, a Buritirama Mineração anuncia seus planos de expansão e investimento para os próximos anos. Com produção anual de 2,5 milhões de toneladas de manganês, a empresa pretende aumentar, em até 300 mil toneladas/ano, a produção da mina paraense, por meio de investimentos em sua planta de sinterização, que transforma rejeitos e minérios de baixo teor em produtos de alta qualidade.

Os planos de expansão envolvem ainda novos projetos nos estados de Rondônia, Amazonas, Minas Gerais e Bahia. “São jazidas com reservas de médio porte, mas que têm capacidade de ampliar, significativamente, a produção da companhia nos próximos anos”, afirma João Araújo, presidente do conselho de administração da Buritirama. 

Para que isso ocorra, a mineradora projeta investir R$1 bilhão nos próximos cinco anos, em ações ligadas, especialmente, à tecnologia e inovação. O objetivo é melhorar, ainda mais, a eficiência produtiva e a recuperação metálica do minério, além de garantir a viabilização e manutenção de iniciativas ligadas ao conceito ESG (Ambiental, Social e de Governança, na tradução). 

João Araújo afirma que esses são pilares que estão ganhando cada vez mais espaço no dia a dia da companhia e de seus colaboradores. “A própria planta de sinterização é um exemplo disso, que nos possibilita o reaproveitamento de rejeitos e de minério de baixo teor”, diz. Mas outras iniciativas estão contempladas no planejamento, como novas contratações e demais projetos de verticalização, para levar mais sinergia e confiabilidade ao sistema operacional. “Estimamos que, para isso, serão necessários investimentos na ordem de bilhões de reais, que serão alocados no pipeline em desenvolvimento”, completa. 


João Araújo, presidente do conselho de administração da Buritirama