Serviço Geológico realiza encontro para discutir andamento do acordo de cooperação com a Petrobras
Conclusão dos projetos executivos tem data prevista para 06/07/22
Representantes do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) se reuniram no último dia 17 com o vice-presidente Hamilton Mourão para um relato sobre o andamento dos projetos de P,D&I em parceria com o setor produtivo. Participaram do encontro: o diretor-presidente do SGB-CPRM, Esteves Colnago; o diretor de Infraestrutura Geocientífica, Paulo Romano; e o chefe do Centro de Geologia Aplicada, Noevaldo Teixeira.
O ponto central do encontro foram as discussões referentes à inserção do SGB no setor de óleo e gás e a maneira como isso será viabilizado. Foi ressaltada a importância dos projetos de P,D&I em parceria com a Petrobras e o ritmo para a conclusão dos projetos executivos - com data prevista para 06/07/22.
O vice-presidente e seus assessores conheceram os projetos de revitalização do MCTer, os projetos de construção do CRG e de Litotecas do Pré-Sal no bairro da Urca, no Rio de Janeiro – e que irão compor o complexo científico e histórico-cultural do SGB nesta localidade.
Os termos de cooperação técnico-científicos firmados entre o SGB e a Petrobras - e aprovados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) – foram detalhados, principalmente, no que se refere à administração e ao desenvolvimento de pesquisas com amostras do Pré-Sal e de demais unidades geológicas detentoras de óleo e gás do Brasil.
Também foram apresentados os cronogramas dos projetos executivos e futuras obras referentes aos laboratórios associados, CRG e, ainda:
- a implantação do Centro de Referências em Geociências – que será o maior complexo laboratorial em isotopia e geocronologia do país;
- a revitalização do MCTer e seus laboratórios associados - projeto que, além de revitalizar as áreas queimadas do MCTer, dotará a unidade de laboratórios avançados para estudo das bacias petrolíferas;
- a implantação da unidade Urca da Rede SGB de P,D&I - com rochas e fluidos das bacias petrolíferas. Com isso, essa unidade será capaz de armazenar cerca de 150 mil caixas de testemunho de amostras do Pré-Sal brasileiro. Os laboratórios dessa unidade permitirão o desenvolvimento de inúmeras pesquisas;
- a implantação da unidade Caeté da Rede SGB de P,D&I - com rochas e fluidos das bacias petrolíferas. Esta unidade será maior e terá capacidade para 500 mil caixas de testemunho, compondo todo acervo proveniente das pesquisas do setor de O&G das bacias petrolíferas do Brasil.
O diretor-presidente do SGB aproveitou para evidenciar a importância do SGB como responsável pela elaboração do conhecimento geológico básico, particularmente da Amazônia, região ainda carente de informações geológicas básicas e com mapeamento insuficiente para avaliações de natureza prospectiva.
“A maior parte da região está mapeada na escala de 1/250000l. Escala que não dá segurança para o investidor. Nossa proposta é evoluir para mapeamentos com escala de 1/100000 O Brasil ainda é muito carente de conhecimento sobre seus recursos naturais, incluindo aqueles gerados pelas pesquisas geocientíficas”, concluiu.
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