Kinross completa dois anos com a “mão inglesa” em suas operações na mina

A mineradora é pioneira no Brasil em adotar o tráfego do lado esquerdo

Por Conexão Mineral 10/01/2022 - 18:53 hs
Foto: Kinross
Kinross completa dois anos com a “mão inglesa” em suas operações na mina
Circulação em regime de mão inglesa foi implantada em dezembro de 2019

A Kinross completa dois anos com a “mão inglesa” em suas operações na mina. Mas, o que é isso? É a execução das operações dentro da mina no sentido contrário, ou seja, pela mão esquerda do tráfego, assim como acontece na Inglaterra. Implantada em dezembro de 2019, com o objetivo principal de reduzir o risco de acidentes, hoje é adotada por todos os veículos pesados que circulam na mina da Kinross. 

Após a implantação da mão inglesa, o número de incidentes dentro da mina foi reduzido e a mineradora relata melhorias consideráveis na percepção de risco da equipe. A principal missão da mão inglesa, segundo Rodrigo Gomides, diretor de Operações e gerente-geral adjunto, é justamente reduzir o risco de colisão entre as cabines dos caminhões pesados. “Para isso, realizamos   treinamento obrigatório com nossos  operadores em simulador, além de realizar prática de campo com todos que têm autorização para dirigir na mina”.

O tráfego de mina conduzido pelo lado esquerdo da via (mão inglesa) é utilizado por muitas minas em diversos países. A principal justificativa é diminuir o risco de colisão dos caminhões, afastando as cabinas durante o cruzamento. 

Para introduzir a mão inglesa nas operações da Kinross, depois do treinamento prático de operadores e condutores de veículos leves e pesados por 30 dias em simuladores, a etapa seguinte foi treiná-los dentro do equipamento com o acompanhamento de psicóloga de trânsito. Além de toda preparação, novas placas de sinalização foram instaladas na empresa  um mês antes da implantação e do início do tráfego em sentido contrário.

“Para nós as pessoas estão sempre em primeiro lugar e é por isso que buscamos incansavelmente soluções que promovam ainda mais segurança nas nossas operações”, finaliza Rodrigo.