A Jaguar Mining anunciou os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano (Q1/2021). A receita no período aumentou 3% para $31,7 milhões, comparados com $30,8 milhões em Q1 2020, devido ao aumento de 20% no preço médio do ouro de $1,793/oz em Q1 2021, comparado com $1,492 em Q1 2020. O aumento no preço do ouro foi compensado por uma redução de 14% nas onças vendidas em Q1 2021 (17.677 onças), em comparação com 20.640 em Q1 2020, devido, principalmente, aos impactos da Covid-19 nas operações.

“Estou muito satisfeito pela Jaguar entrar no segundo trimestre com excelente saúde financeira. A empresa enfrentou seu maior impacto da Covid-19 no primeiro trimestre de 2021, que impactou negativamente nosso desempenho financeiro e operacional ao longo do primeiro trimestre. A onda atual de Covid-19 no Brasil parece ter passado de seu pico e felizmente está começando a diminuir neste segundo trimestre. Estamos vendo as mesmas tendências em nossas operações. Espero que a produção aumente para nossos níveis sustentáveis de cerca de 25.000 onças por trimestre, à medida que os impactos da Covid-19 continuem a diminuir”, destacou Vernon Baker, presidente da Jaguar Mining.

Aumento de custos

O lucro bruto em Q1 2021 foi $12,2 milhões, comparados com $12,9 milhões em Q1 2020. A diminuição na lucratividade reflete a depreciação mais alta, bem como custos de produção ligeiramente mais elevados.

O resultado líquido em Q1 2021 diminuiu para $6,1 milhões, comparado com $12,3 milhões em Q1 2020, principalmente devido à maior depreciação ($1 milhão), aumento nas despesas de exploração ($1 milhão), baixa contábil na venda de royalties da CentroGold ($1,6 milhão) e menor ganho em moeda estrangeira ($3,3 milhões).

O fluxo de caixa livre foi de $0,2 milhões em Q1 2021, com base no fluxo de caixa operacional, menos despesas de capital, comparado com $2,1 em Q1 2020. O fluxo de caixa livre foi de $11 por onça vendida em Q1 2021, comparado com R$101 por onça vendida em Q1 2020.