Guia Ibram de Boas Práticas de Gestão de Barragens e Estruturas de Disposição de Rejeitos

Publicação lançada na Exposibram 2019 está disponível para dowload no site da instituição

Por Conexão Mineral 12/09/2019 - 16:34 hs
Foto: Netun Lima/ Exposibram 2019
Guia Ibram de Boas Práticas de Gestão de Barragens e Estruturas de Disposição de Rejeitos
Tereza Cristina Fusaro, coordenadora do guia lançado pelo Ibram

O Guia IBRAM de Boas Práticas de Gestão de Barragens e Estruturas de Disposição de Rejeitos, lançado na Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM 2019), pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), já está disponível no Portal da Mineração (www.portaldamineracao.com.br), onde pode ser acessado gratuitamente. Trata-se de uma publicação inédita, resultado do trabalho conjunto de cerca de 50 técnicos e executivos de mineradoras, pesquisadores, técnicos de regulação setorial, engenheiros, geólogos, projetistas, dentre outros.

O guia é focado em gestão de segurança de barragem. De acordo com Tereza Cristina Fusaro, coordenadora da publicação, foi dado enfoque nos aspectos gerenciais e operacionais ligados a segurança e estabilidade física de estruturas de disposição de rejeitos, compreendendo as diversas fases da vida útil dessas estruturas.
"O principal objetivo do Guia era buscar estruturas de disposição de rejeitos mais seguras. Existem vários guias internacionais, mas não existe um guia brasileiro com este foco. A ideia era fazer um trabalho ajustado às condições do país. Partimos de alguns guias internacionais e produzimos o nosso guia com o tema da segurança de nossas estruturas. A publicação é destinada principalmente para as equipes de gestão das estruturas de disposição de rejeitos nas mineradoras, sejam elas pequenas, médias ou de grandes organizações. É uma guia de gestão. Menos técnico e mais de gestão. Contudo, ele interessa a todos que trabalham com barragens. Seu conteúdo é bastante rico e espelha a grande contribuição que tivemos para fazer sua produção", explica Tereza.
Segundo ela, "há um entendimento que a parte técnica evoluiu mais rápido do que a da gestão. Melhorou ferramentas, melhorou o modelo matemático, mas a parte da gestão, de como você organiza a segurança das barragens, monitora, como o plano de ação se resolve, não teria andado na mesma velocidade".
Ainda de acordo com a coordenadora do guia, "o trabalho está muito alinhado com o que está sendo discutido aqui. E estamos felizes com isso. O guia foi iniciado no ano passado e tivemos o rompimento de barragem este ano. Fizemos adaptações e trouxemos ele a público. Era importante disponibilizar essa ferramenta, elaborada de forma participativa. Ele vai ajudar as empresas a estruturarem a segurança de suas barragens. Como eles vão se estruturar. A norma diz que você tem que fazer a inspeção, tem que ler instrumentação. Agora o guia apresenta as melhores práticas para você gerir as estruturas de disposição de rejeitos".