Projeto Coringa enfrenta ação do Ministério Público contra licenças emitidas por secretaria paraense e DNPM

A canadense Anfield Gold e sua subsidiária brasileira , Chapleau Exploração Mineral, desenvolvem a mina de ouro na região do Tapajós

Por Conexão Mineral 28/09/2017 - 08:45 hs
Foto: Anfield Gold

A canadense Anfield Gold divulgou nota a respeito de uma ação do Ministério Público Federal contra a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a subsidiária da empresa no Brasil, a Chapleau Exploração Mineral.

Segundo a empresa, a ação busca anular as licenças concedidas pela Semas para a Chapleau, alegando que elas não poderiam ter sido emitidas sem a exigência de uma análise socioeconômica completa e Estudo de Impacto Ambiental para o Projeto Coringa, localizado na região do Tapajós, a 70 km da cidade de Novo Progresso (PA).  

De acordo com a nota, a empresa acredita que a Chapleau cumpriu todas as exigências ​​e está preparando uma resposta à ação, apesar do Ministério Público ainda não ter notificado ção a Anfield nem a Chapleau.

A Anfield continua desenvolvendo o Estudo de Impacto Ambiental, uma exigência para a obtenção da licença de operação, conforme o estudo de viabilidade datado de 1º de julho de 2017.

Coringa ocupa uma área de 13.648 hectares e prevê uma produção de 32 mil onças de ouro.

A Semas informou ao Conexão Mineral que ainda não foi notificada sobre a referida ação.