Avaliação de eficácia do sistema de gestão de ativos da AngloGold Ashanti Brasil

Por Conexão Mineral 06/09/2017 - 15:02 hs

Por João Paulo dos Santos e Alessandro Pacheco de Souza*

Em consonância com as grandes empresas do setor mineral, a AngloGold Ashanti (AGA) busca ser a líder de mercado no seu segmento, o ouro. Para isso definiu a Excelência Operacional como sendo o caminho que irá levar ao alcance deste objetivo, o qual está representado em cinco drivers do seu Mapa Estratégico, dentre eles o driver de Eficiência. Nesse contexto, um importante contribuinte é a implantação de um sistema de para a Gestão de Ativos. O presente artigo propõe uma análise das informações que distinguem o cenário antes e depois da implantação do atual modelo de sistema de gestão, e a medição das variações nas mesmas bases de referência para comparação de resultados.

Além disso, uma avaliação de quanto o Strategic Asset Management Plan (SAMP) está estruturado de forma adequada ao plano de implantação do sistema de gestão, seguido da compreensão sobre como a implantação do sistema de gestão está alinhado com a estratégia da empresa e contribuindo para a entrega de seus resultados. Diante das avaliações realizadas, constata-se o aumento da maturidade em gestão dos ativos e uma maior integração de todas as gerências da organização. Aspectos como geração de valor nas diversas fases do ciclo de vida e ganhos de produtividade também foram constatados para os ativos mapeados no portfólio da empresa.

Introdução

A busca pela excelência em Gestão de Ativos tem se tornado cada vez mais presente nas empresas brasileiras e multinacionais com projetos de capital. E com o desafiador cenário de mercado que o Brasil atravessa, todos os segmentos de atividades têm por objetivo investir esforços para a redução de custos de operação, aumento da receita bruta e controle dos riscos para que o negócio prospere. Um embasamento que se apresenta como referência para a correta gestão de ativos de qualquer natureza é a ABNT NBR ISO 55.000: 2014.

A Anglogold Ashanti há 3 anos iniciou os trabalhos de implantação de um sistema de gestão para a Gestão de Ativos em suas 3 operações no Brasil. Cada operação com suas peculiaridades segue o modelo proposto que foi baseado nas premissas da ISO 55.000, e desde então uma série de padrões e remodelamento de seus processos estão em execução com um único objetivo, o alcance da Excelência Operacional. Para isso, aspectos desde a designação de uma equipe dedicada para dar suporte na implementação até investimentos financeiros em ativos físicos tem sido realizado para alcançar o sucesso do plano.

A metodologia em desenvolvimento para a Gestão de Ativos na AngloGold Ashanti prevê inicialmente um horizonte de 5 anos até a abrangência de todos os blocos e processos previstos na sua pirâmide de implantação. Mas com 3 anos desde o início dos trabalhos, de acordo com resultados acompanhados até o momento, já se observam ganhos e melhorias em razão de uma melhor gestão do negócio, porém com oportunidades de melhorias que ainda não estão consolidadas.

Um ponto importante que se destaca na análise realizada é a estabilidade de alguns processos da área de manutenção, os quais requerem um grande esforço dos stakeholders para solidez e continuidade desses resultados.

A seguir serão apresentados alguns detalhes do modelo de implantação adotado na AngloGold Ashanti, além do caminho percorrido até a última auditoria realizada no final de 2016. Aspectos como as dificuldades enfrentadas no processo de implantação e os impactos do trabalho nos resultados da empresa também serão comentados.

Fundamentação teórica

A área de gestão de ativos como campo de pesquisa em nível nacional ainda está em desenvolvimento, e por isso os estudos publicados sobre a temática até o momento ainda são incipientes, o que representa grandes oportunidades de aprofundamento no assunto. Em contraste com essa situação, observa-se uma intensa busca dos profissionais de engenharia, administração e outras áreas pelo conhecimento dessa metodologia para aplicação prática na melhoria contínua de resultados em empresas.

Desde a homologação da norma ABNT NBR ISO 55.000: 2014 no Brasil uma alteração no cenário da busca pela excelência operacional em empresas dos mais diversos segmentos vem ocorrendo. Porém, mesmo antes de homologada pela pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), já se falava em práticas de Gestão de Ativos referenciando o padrão inglês Public Available Specification PAS 55-1:2008 Parte 1 e Parte 2.

Dentre alguns exemplos de trabalhos que visam a melhoria contínua no setor mineral, observa-se diferentes casos em que se aplicam ferramentas de gestão, mas que essencialmente convergem para um único objetivo, a excelência operacional. Um deles é o caso estudado por Mapa e Rodrigues (2013) que mencionam essa metodologia aplicada no ramo de mineração denominda Vale Production System (VPS). Outra aplicação também no ramo de mineração é o Sistema de Gestão Yamana (SGY) aplicado na gestão de negócios das operações da mineradora Yamana Gold (SOUZA, 2016).

Souza (2016) apresenta uma metodologia essencialmente embasada nos moldes da ISO 55.000, a qual foi implantada com grandes perspectivas de ganho a partir de uma reestruturação organizacional de processos de produção também no seguimento de mineração.

Ainda sobre exemplos com resultados significativos de desempenho de ativos com a implantação de um sistema de gestão para a Gestão de Ativos é apresentada por Freitas Filho (2014). Neste caso, os ativos são da área de geração de energia hidroelétrica, que não diferente de outras formas de ativos físicos, requer alta confiabilidade. Dessa forma, nota-se que as práticas de gestão de ativos são abrangentes e se aplicam a qualquer tipo de segmento de negócio.

O caso da AngloGold Ashanti – Mina Cuiabá

Com sede na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, a AngloGold Ashanti é a terceira maior mineradora de ouro do mundo e atua com 20 operações em 10 países de 4 continentes. Entre as operações instaladas no continente americano estão três unidades brasileiras denominadas: Mineração Serra Grande, na cidade de Crixás (GO); Mina de Córrego do Sítio, em Santa Bárbara (MG); e Complexo Cuiabá, em Sabará (MG). 

A motivação de implementar um modelo de Gestão de Ativos na empresa se deu em virtude da busca pela melhoria dos resultados operacionais de todas as unidades de negócio no Brasil. As primeiras movimentações com foco nesta metodologia ocorreram ainda em 2013 na mina Cuiabá, quando um diagnóstico foi realizado para identificar oportunidades de melhoria nas áreas de saúde e segurança, planejamento programação e controle de manutenção, conservação dos ativos físicos, gestão de suprimentos e sobressalentes, padronização de frota, níveis de conhecimento e know-how de equipe de manutenção e também vulnerabilidade nos aspectos de compliance.

Um plano ordenado para verificar quais os ativos seriam vinculados no portfólio foi realizado com base em uma classificação de criticidade que levou em conta aspectos como saúde, segurança, produção, custo instalado e de manutenção, dentre outros, e como resultado o foco foi dado na frota de equipamentos móveis denominado Heavy Mobile Equipment (HME).

Depois de definido em quais ativos atuar, a primeira fase dos trabalhos foi direcionada à reestruturação da equipe de liderança e operacional compreendendo desde gestores a empregados da área de execução mais elementares. Essa reestruturação foi mais marcante na gerência de manutenção onde a maioria dos processos de implantação se faz presente. Passando ainda pelos processos de organização da rotina de trabalho conhecido como Business Process Framework (BPF), observou-se pontos de melhoria nos planejamentos de tarefas e organização de recursos para a execução de serviços tanto de operação como de manutenção. Investimentos em treinamentos e desenvolvimento de pessoal também ocorreram para suportar a demanda de capital intelectual de toda a estrutura de manutenção, além de investimentos em novos contratos externos de serviços estratégicos (dealers) para complementar a crescente demanda de conhecimento exigido pelas novas tecnologias embarcadas nos equipamentos que foram adquiridos.

Segundo Souza (2016), o modelo aplicado na implementação da Gestão de Ativos na AngloGold Ashanti é composto por uma pirâmide de 5 estágios, os quais são subdivididos em 14 blocos agrupados por disciplina. Esses blocos são então decompostos em 40 processos que são distribuídos em requisitos que contemplam as premissas mínimas com referência na ABNT NBR ISO 55.000: 2014. Entretanto a maior dificuldade neste tipo de trabalho é manter os resultados, o que só é possível com engajamento e disciplina de toda a equipe garantindo assim a estabilidade de todos os processos em função da rotina operacional que tende a demandar cada vez mais a força de trabalho das pessoas dentro rotina da empresa.

A metodologia utilizada para a implantação do modelo de gestão se baseou no diagnóstico de oportunidades já mencionado, e uma série de planos de ações elaborados para suprir os “gaps” identificados. Um engenheiro especialista em gestão fica responsável pela implantação na unidade de negócio onde atua através de suporte para a área operacional, auxiliando-a na execução dos planos, realizando semanalmente reuniões de alinhamento com todos os donos de cada bloco e processo, além de dar suporte também em outros assuntos estratégicos no campo de engenharia.

No decorrer de cada exercício anual da execução dos planos de ações, uma série de intervenções não previstas podem surgir o que aumenta a demanda de trabalho proporcionalmente ao número de oportunidades identificadas ao longo do tempo. Esse fato não é previsto com grande assertividade no plano de implantação dado que nem todos os desvios e necessidade de ajustes podem ser identificados na elaboração do plano de trabalho. E de forma a atender um ciclo de melhoria contínua, ao final de cada ano é realizada uma seção de análise crítica com todos os stakeholders envolvidos no plano de implantação.

Ele ocorre em uma seção coletiva e multidisciplinar com uma dinâmica apresentando todos os resultados até o momento, assim como oportunidades mapeadas. Com base nas observações dessa análise, é então reelaborado um novo plano de execução para o ano subsequente o qual envolve as lições aprendidas e priorização dos novos “gaps” que não foram atendidos na checagem de eficácia anterior, a auditoria. 

A auditoria antecede o ciclo de análise crítica e serve de entrada de pontos de atenção para priorização de esforços. Essa fase do ciclo anual de implantação ocorre normalmente no quarto trimestre do ano, antes do início do fechamento de produção da empresa de modo a evitar conflito de agendas e prioridade de atendimento das pessoas em suas rotinas. A técnica utilizada para medição ocorre com indicação de pessoas que estão fora do contexto da área, sem vínculo pessoal e nem conflitante para checagem amostral de evidências do trabalho realizado. Ela utiliza o mesmo questionário com os requisitos padrão que são a referência para todas as áreas durante o processo de implantação. Souza (2016) apresenta o modelo de implementação da Gestão de Ativos na AngloGold Ashanti a partir do esquema apresentado em 5 níveis distribuídos em 14 blocos conforme Figura I - Distribuição de blocos entre níveis para gestão de ativos no modelo de implantação da AngloGold Ashanti. (Veja a Figura I na Galeria de Imagens ao final do texto)

Esse modelo tem sido referência para todo o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 3 anos, e a metodologia de implantação o tem seguido igualmente a cada fase de aumento da maturidade. Em teoria, o critério para aceitação de atendimento dos requisitos de cada bloco é assegurado pela auditoria anual, e em caso de um resultado acima de 80% em todo um estágio os trabalhos de implantação passam a serem aplicados no estágio superior sucessivamente até o alcance da excelência no 5° nível. 

Toda a metodologia aplicada no modelo de implantação da AngloGold Ashanti é documentada e acompanhada oficialmente nos canais de comunicação da empresa baseada em seu documento oficial denominado Strategic Asset Management Plan (SAMP). Esse documento foi desenvolvido com base no sub-item 4.1 da ABNT NBR ISO 55.001:2014 que dispõe sobre todas as informações estratégicas necessárias para plano de gestão de ativos de qualquer organização.

Dadas as medições de auditoria interna ocorridas entre os anos de 2014 e 2016, os resultados demonstram a evolução do Índice de Gestão de Ativos (IGA) da mina Cuiabá. Esses resultados são apresentados no gráfico (I) pelo percentual de atendimento aos requisitos avaliados como satisfatório comparados com o total de pontos possíveis de toda a pirâmide com os 5 estágios de implantação.

O resultado apresentado no Gráfico I: Percentual acumulado de atendimento aos requisitos do modelo de implantação da Gestão de Ativos da AngloGold Ashanti – Mina Cuiabá  (Veja o Gráfico I na Galeria de Imagens ao final do texto) mostra o nível de gestão dos processos internos quanto ao atendimento dos requisitos do modelo de implantação da AngloGold Ashanti, o qual faz referência às práticas de gestão propostas com base na ABNT NBR ISO 55.000:2014. Entretanto, ele não representa o nível de desempenho de seus ativos. De acordo com o previsto no SAMP (2015) da mina Cuiabá, o indicador que é o resultado global de desempenho dos ativos alvo é a combinação da Disponibilidade, Utilização e Produtividade das frotas de Caminhões, Carregadeiras, Fandrill, Robolt e Jumbos de Desenvolvimento, os quais compõem o Overall Equipment Effectiveness (OEE). 

Com exceção da frota de Carregadeiras (CG) que é objeto de um estudo a parte, os indicadores internos de desempenho das demais frotas alvo de Fandrill (SB), Caminhões (CW), Robolt (RB), Jumbos (JE), e Projetores de Concreto (PC) apresentam uma tendência satisfatória de seus resultados de eficiência como mostra o gráfico II -  Resultados de OEE para as frotas acompanhadas na implantação da Gestão de Ativos da AngloGold Ashanti – Mina Cuiabá (Veja o Gráfico II na Galeria de Imagens ao final do texto) ao longo dos anos 2014 a 2016.

Conhecidos os indicadores de gestão em relação ao modelo de implantação, e a variação de desempenho dos ativos, é possível compor o resultado de maturidade em gestão dos ativos da organização. Algebricamente o cálculo da maturidade se baseia na soma dessas duas parcelas com pesos preestabelecidos de acordo com a estratégia interna da empresa (SAMP) e suas incógnitas são: IGA e OEE. O resultado dessa soma é o indicador da Excelência em Gestão de Ativos (EGA), o qual é definido em detalhes no SAMP e é descrito por: EGA = 0,65 x IGA + 0,35 x (OEE Realizado / OEE Previsto). A análise dos resultados de IGA e OEE demonstram a eficácia do Sistema de Gestão de Ativos baseado nos conceitos da norma, e podem ser aplicados em organizações de qualquer segmento. Esses números concordam com a premissa da busca pela Excelência Operacional, porém requer engajamento de toda a equipe envolvida na implantação dos processos, padrões e rotina conforme os planos de trabalho.

Conclusão

Três anos após homologada a ABNT NBR ISO 55.000 no Brasil, o número de produções científicas no campo da Gestão de Ativos ainda se mostra discreto. Porém, esse fato não coincide com as inúmeras possibilidades de ganhos que a aplicação dos princípios e terminologia da norma oferecem para as organizações. Como apresentado, os benefícios aqui sugeridos se aplicam a empreendimentos de qualquer segmento, mas o presente trabalho mostrou de forma simplificada alguns pontos marcantes da implantação da Gestão de Ativos na AngloGold Ashanti com a expectativa de ganhos a curto, médio e longo prazo. Dados os aspectos de natureza, contexto operacional, limitações financeiras, regulatórias e expectativas de partes interessadas, aplicou-se o modelo de implantação previsto na norma e os resultados apresentados apontam para o sucesso do trabalho. A maturidade de gestão dos envolvidos nos processos internos da AGA saltou para um nível muito superior comparado aos patamares originais do início dos trabalhos. O desempenho dos ativos alvo também apresentam ganhos que refletem aumento do caixa operacional da empresa, e com potencial de aumento ainda maior. Mesmo que a metodologia seja aplicada em sua essência, desvios podem ocorrer trazendo resultados inesperados, e uma análise detalhada deve ser realizada com diferentes iniciativas para obtenção de resultados proporcionalmente diferenciados. Esse é o caso da frota de carregadeiras em que o OEE se comportou na contramão dos demais ativos mapeados, fato que sugere uma oportunidade de novos estudos de aprofundamento na linha de pesquisa em Gestão de Ativos.

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(*) João Paulo dos Santos, Engenheiro Mecânico PL – Gerência de Gestão de Ativos e Engenharia, e Alessandro Pacheco de Souza, Gerente – Gerência de Gestão de Ativos e Engenharia, ambos da AngloGold Ashanti. Trabalho técnico apresentado no 32º Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos, promovido pela Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman) entre os dias 7 e 10 de agosto de 2017, em Curitiba (PR).