Cinzas do carvão mineral como aditivo para concreto ecológico

Sindibritas, Agabritas e Sisecon apresentam os benefícios ambientais gerados pelo uso do produto

Por Conexão Mineral 24/04/2017 - 17:01 hs
Foto: César Moraes
Cinzas do carvão mineral como aditivo para concreto ecológico
Reunião foi realizada na Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul

Apresentar e ampliar os benefícios ambientais do uso das cinzas geradas pela queima do carvão mineral como aditivo em concreto. Com este objetivo o presidente e o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Mineração de Brita, Areia e Saibro do Rio Grande do Sul (Sindibritas) e da Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro (Agabritas), respectivamente Pedro Antônio Reginato e Nilto Scapin, estiveram reunidos com o secretário estadual de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, Arthur Lemos Júnior, e com o presidente interino da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE), Ricardo de Souza Licks, na última quinta-feira. Scapin também representou, na agenda, o Sindicato das Empresas de Serviços em Concretagem do Rio Grande do Sul (Sisecon). 

No encontro, que aconteceu no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre (RS), os dirigentes salientaram que o uso das cinzas pelas concreteiras gaúchas gera um ganho ambiental importante, evitando que o material seja descartado no aterro das minas. Para isso, afirmaram ser importante contar com a parceria da CGTEE que é responsável por gerar uma demanda expressiva do produto em suas usinas no Rio Grande do Sul.
"Nós mostramos que a utilização das cinzas como aditivo permite termos à disposição um concreto totalmente ecológico. Isso traz muitos benefícios para o meio ambiente e possibilita que as cinzas produzidas pela queima do carvão mineral pelas usinas da CGTEE sigam tendo valor agregado e sirvam de subsídio para a elaboração de concreto tão resistente e durável quanto o convencional, mas muito mais adequado à preservação ambiental", destacou Pedro Antônio Reginato.
Segundo o presidente e o vice-presidente do Sindibritas e Agabritas, a utilização das cinzas evita a deposição em aterros do produto e diminui a emissão de gases na atmosfera, amenizando o efeito estufa. Pedro Reginato e Nilto Scapin salientaram que as empresas do setor no Rio Grande do Sul estão aptas para utilizar o produto e fazer com que a demanda gerada no estado seja consumida aqui e propicie valor agregado dentro do território gaúcho.
A reunião teve, também, a presença do deputado estadual Lucas Redecker (PSDB), presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Mineração na Assembleia Legislativa, que reafirmou seu compromisso em apoiar as demandas da mineração gaúcha para viabilizar o crescimento econômico com a necessária preservação ambiental.