CBA aumentou recuperação em Miraí e economizou mais de R$ 9 milhões ano passado

Outro ponto positivo é que o projeto evitou o envio de 551.048 t de rejeitos para a barragem

Por Conexão Mineral 31/03/2017 - 13:11 hs
Foto: CBA
CBA aumentou recuperação em Miraí e economizou mais de R$ 9 milhões ano passado
CBA evitou de lançar mais de 550 mil t de rejeitos na barragem

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) tem investido no projeto de aumento da recuperação mássica em sua unidade de Miraí, em Minas Gerais, projeto que teve início em 2014 e continua sendo implementado até os dias de hoje. “Em função de algumas análises que eram feitas diariamente no material, nós sabíamos que existia potencial para o aproveitamento de uma fatia maior do minério que alimenta a usina e, para conseguir, o convencional seria a aplicação de um novo circuito para o material fino presente no processo. De maneira embasada, optamos por tentar algo diferente, buscar algo simples que pudesse alavancar nossos resultados e foi aí que decidimos realizar modificações que tornaram exclusivos nosso circuito de peneiramento”, explica Everton de Melo Dias, Engenheiro de Minas – Beneficiamento da CBA.

O projeto foi executado para aumentar os níveis de recuperação em massa do material que alimenta a usina de beneficiamento. Para isso foram realizadas modificações no Scrubber, equipamento que desagrega a argila da bauxita, e ainda modificações nas peneiras, onde no início as telas de corte eram de 0,84mm, passando em 2014 para 0,6mm e chegando atualmente em 0,5mm. Isso quer dizer que atualmente nosso produto é todo material maior que 0,5mm.

“Em 2013 a recuperação em massa média da planta foi de 37%, após a primeira modificação, que consistia em mudanças no scrubber e o fechamento da malha de corte para 0,6mm esse valor passou para 41,5%. Em 2016 com o fechamento das telas para 0,5mm esse número saltou para 49% gerando uma economia aproximada de R$ 9 milhões”, conta Dias. Além disso, com essa modificação, foram deixados de ser lançados, apenas no último ano, 551.048 t de rejeitos na barragem, acarretando em aumento de vida útil do empreendimento.

Mas a CBA pretende ir mais longe com o projeto. “Em alguns dias já conseguimos aproveitar 50% do material que vem da mina. Nosso objetivo atual é estabilizar a recuperação da planta em patamares acima de 50% diariamente”, conclui Dias.