Yamana quer ampliar em 31% a produção de ouro em Jacobina

Aporte de recursos previsto para o período de 2021-2022 é de US$ 57 milhões

Por Conexão Mineral 26/11/2020 - 21:02 hs
Foto: Ascom/SDE-BA
Yamana quer ampliar em 31% a produção de ouro em Jacobina
Com a expansão, a expectativa é de que a produção de ouro anual no município salte para 230 mil Oz

A Jacobina Mineração e Comércio (JMC), unidade baiana da mineradora Yamana Gold, anunciou durante reunião com João Leão, vice-governador da Bahia e também secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), realizada na quarta-feira (25/11), que planeja ampliar a produção de ouro em até 31% a partir de 2023.

Para isso a empresa investirá cerca de US$ 57 milhões na mina e na planta de processamento entre 2021 e 2022. Com a expansão, a expectativa é de que a produção de ouro anual no município salte para 230 mil Oz. Em 2019, a companhia obteve recorde na produção de ouro de 159,4 mil Oz. 

“O setor mineral na Bahia vem crescendo assustadoramente. Com a ampliação, a Yamana, que já tem em seu quadro mais de 2 mil funcionários diretos e indiretos, vai criar 400 novas vagas na fase de ampliação e 250 empregos diretos na operação. A Bahia realmente tem aplicado recursos no setor mineral, um exemplo disso são as prospecções que estão sendo feitas na linha da Fiol, 100 km para um lado e 100 Km para o outro, no intuito de cada vez mais nós termos mais minérios prospectados, atrair empreendedores e gerar emprego e renda”, declara Leão. 

Segundo Sandro Magalhães, vice-presidente de Operações Brasil-Argentina da Yamana Gold, o investimento de US$ 57 milhões será dividido em três áreas. US$ 35 milhões na planta, US$ 14 milhões na mina e US$ 8 milhões em infraestrutura. “Esperamos sair de 6,5 mil toneladas/dia de minério processado para 8,5 mil toneladas/dia”, ressalta. 

A Yamana Gold é a 3ª maior mineradora de ouro em atuação no Brasil e a 1ª do Estado. De acordo com o Informe Executivo de Mineração, produzido pela SDE, o município onde o empreendimento está instalado é o maior arrecadador da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). No ano passado, a Bahia foi a 4ª maior arrecadadora da taxa no Brasil. Somente o município de Jacobina foi responsável por 21% (R$ 12,2 milhões), dos R$ 57,9 milhões arrecadados no total.